1 - Você pode se apresentar falando sobre sua arte, suas realizações, colaboradores e como se apresenta a cena de cinema independente na região em que você vive.
Eu sou a Barbi, moro em Chapecó, e, por influência de amigos próximos, comecei a apreciar o cinema independente lá por 2010. Em 2013 participei das gravações do “Zombio 2: Chimarrão Zombies”, da Canibal Filmes, e foi aí que me apaixonei pelo cenário gore!
Posteriormente fui fazendo participações como auxiliar produção, direção e continuísmo, tive pequenas experiências com filmagens, depois comecei a fazer produções um pouco maiores e maquiagem (que é o que mais faço no momento), até ser convidada para fazer um segmento meu e foi aí que saiu essa loucura do “Gosto Deles Picados”.
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2 - Conte-nos como foram as filmagens de seu segmento para o “Tropical SOV”.
Depois do questionamento se eu seria mesmo capaz de escrever algo que tivesse algum tipo de representatividade significativa e que se encaixasse no projeto, a história foi construída em 20 minutos e já fui pensando nas cenas e efeitos. 
O que era para ser uma coisa simples e rápida resultou em 8 horas de gravação numa noite/madrugada que rendeu muitas risadas e claro, muito aprendizado.
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3 - Teve algum imprevisto durante as filmagens que você gostaria de nos contar (com todos os detalhes sórdidos, por favor).
Tivemos dificuldade com elenco, mesmo tendo somente 2 personagens (risos), testes de ângulo e câmera foram feitos na hora, tivemos alguns pequenos empecilhos relacionados à iluminação, os ensaios já eram gravando, fazia calor, depois fazia frio. Por termos tido pouco tempo para pré-produção, tínhamos somente uma piroca para gravar, então a cena do corte tinha que dar certo de primeira! E deu! Deu tudo certo. Fiquei orgulhosa demais do resultado (mesmo que a quantidade de sangue usada tenha sido bem menor do que o que realmente me deixa feliz). O nervosismo e as dores de barriga foram superadas!!! 
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4 - “Gosto Deles Picados” é sua estreia como diretora, antes disso você estava fazendo atuação, produção e se especializando em maquiagens gore. Eu gostaria que você falasse um pouco sobre como é cada um destes processos. E que dicas você dá para quem está se iniciando na produção de filmes independentes.
Eu achava que precisava de muito mais experiência para conseguir um resultado desses. Mas isso eu também achava antes de ser auxiliar, antes de produzir, antes de maquiar, então acho que o negócio é ir lá, meter a cara e fazer acontecer. 
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5 - Nosso projeto “Tropical SOV” celebra o Shot On Video, que sempre foi uma expressão cinematográfica marginal à produção de cinema oficial e inspirado na filosofia do “Faça Você Mesmo”. Que conselho você gostaria de dar (ou qualquer tipo de ponderação) sobre essa arte tão difícil, mas divertida, de se produzir de maneira independente?
Com tanta facilidade na palma da mão pra encontrar ideias e usar o material que já tá aí disponível como inspiração e exemplo de possibilidades, seria um crime não estarmos movimentando esse cenário de produções independentes (e por que não, imprevisivelmente malucas). O mais complicado é começar, mas depois que o primeiro passo tá dado, tudo começa a desenrolar mais fácil, e, sem dúvida, mais divertido. Então na dúvida, chama teus amigos que são loucos que nem tu, e bora filmar!!