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Delivery Express

de Tainá Rei

São Paulo, São Paulo

Ela aguarda ansiosamente pela entrega do seu pedido, mas uma mudança no status coloca tudo a perder. Baseado em fatos reais.

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Entrevista

1 - Você pode se apresentar falando sobre sua arte, suas realizações, colaboradores e como se apresenta a cena de cinema independente na região em que você vive.
Eu atuo como escritora e artista visual, comecei minha jornada com o cinema e é ele que inspira tudo o que faço. O cinema de ficção científica e o gênero de horror foram meus temas de pesquisa por muitos anos, dentro e fora da academia, e me levaram a explorar a fantasia em várias linguagens. Produzi curtas e participei de projetos coletivos quando morava no Rio (de Janeiro), mas desde que me mudei pra São Paulo minha produção se tornou mais solitária. Hoje busco colaborar de forma mais frequente com outros artistas, aprendi que a graça está justamente na conexão.

2 - Conte-nos como foram as filmagens de seu segmento para o “Tropical SOV”.
Considerei de que maneira poderia incorporar o gore às minhas ideias de forma autêntica. É algo meio fora do caminho pra mim, pois geralmente caio pro simbólico e a sujeira é mais sugerida do que mostrada. Então extrapolei a ansiedade, a raiva e o stress pro físico, seguindo a deixa da personagem. Com isso definido, foi super divertido brincar com as câmeras que eu tinha em casa. A liberdade que esse filme me deu me deixou super motivada pra continuar fazendo mais produções com a mesma pegada.

3 - Teve algum imprevisto durante as filmagens que você gostaria de nos contar (com todos os detalhes sórdidos, por favor).
Durante as filmagens, não. Foi uma das coisas mais tranquilas que fiz em tempos. Mas na edição... Eu travei pensando que ia ficar uma merda. Achei que ia ficar excessivamente nonsense e não iria conseguir montar a história. Depois pensei "E daí? Foda-se!!" e terminei, e achei ótimo.

4 - Você criou o Arrght! – Festival de Arte Mal Feita, que foi o evento mais legal que teve no Brasil nos últimos tempos. Eu gostaria que você falasse como foi o processo todo — imagino que o processo de curadoria do evento deva ter sido inesquecível —, deixasse endereço do site e como estão as coisas para a segunda edição do Festival?
O Arrght! é um festival que dá espaço e reconhecimento aos artistas que são apaixonados pelo que fazem, mesmo que não saibam direito como fazer. Ele acolhe esboços, experimentos e ideias geniais — ainda que sejam geniais apenas na sua cabeça. Eu suspeitava de que algo assim atrairia obras lindas e eu estava certa, pois mal feito não é sinônimo de ruim, menos ainda de feio. Fiz a primeira edição no improviso, na maior parte do tempo sozinha, com investimento do meu bolso. A coisa cresceu muito rápido e vi nisso um sinal de que a gente precisa desesperadamente de espaços assim. Criar o Arrght! foi um sonho realizado e acho que é perfeito que tenha sido idealizado por mim, uma artista com TDAH que deixa tudo pela metade. Agora estou amarrando as pontas soltas da edição de 2024 pra abrir a programação de 2025. Tá bem no comecinho e tem tudo pra continuar crescendo. O site oficial é arrght.com.

5 - Nosso projeto “Tropical SOV” celebra o Shot On Video, que sempre foi uma expressão cinematográfica marginal à produção de cinema oficial e inspirado na filosofia do “Faça Você Mesmo”. Que conselho você gostaria de dar (ou qualquer tipo de ponderação) sobre essa arte tão difícil, mas divertida, de se produzir de maneira independente?
Hoje com um celular simples a gente tem acesso a uma infinidade de recursos de edição e qualidade de imagem superior a muitos equipamentos profissionais de gerações anteriores. A importância de manter o Shot On Video vivo não é por questão técnica, mas pela energia que injeta no modo de pensar cinema. Eu gostaria que todo realizador, pelo menos uma vez, tirasse a rolha do cu e cagasse as suas piores ideias com uma câmera na mão. Tudo que sai disso há de ser maravilhoso. E se não for, a gente conserta na pós.

Ficha técnica

Direção, roteiro, Fotografia e Edição: Tainá Rei

Elenco: Tainá Rei

 

Método de captação de imagem: webcam, celular e câmera digital doméstica.

Filmografia

O Último Dia no Inferno (Brasil, 2013, 07 min 35 seg)
Sexy Trash ou: Como Parei de me Preocupar e Aprendi a Amar o Rio (Brasil, 2014, 1 min 34 seg)
A Outra Beleza (Brasil, 2014, 06 min 06 seg)
Entrópicos (Brasil, 2015, 06 min 29 seg)

REPRESENTAÇÃO

Representação

Distribuição

Informações

Petter Baiestorf

baiestorf@yahoo.com.br

(49) 99807-1432

© 2025 layout por Além da Terra. Editado por Jonathan Rodrigues. Criado com Wix.com

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